LIVRETO CELEBRATIVO
MISSA DE INSTALAÇÃO DA DIOCESE DE BRASÍLIA
POSSE DO PRIMEIRO BISPO
DOM MARCO ANTÔNIO CARDEAL MARTINS
PRESIDIDA POR DOM GABRIEL CARDEAL MONTEIRO
GREGORIUS, EPISCOPUS
SERVVS SERVORVM DEI
AD PERPETVAM REI MEMORIAM
DEI SAPIENTIA CONDIDIT
PELA QUAL SE CRIA A DIOCESE DE BRASÍLIA
Aos eminentíssimos cardeais,
aos excelentíssimos bispos,
aos reverendíssimos presbíteros e diáconos,
aos membros dos institutos de vida consagrada e sociedades de vida apostólica,
aos seminaristas e
a todos os leigos e leigas.
Na sabedoria de Deus foram estabelecidas as nações, os povos e as cidades, e Ele mesmo, em sua divina providência, guia a história e os destinos humanos. Inspirados por esse desígnio eterno, reconhecemos a necessidade de expandir a ação pastoral da Igreja, criando novas estruturas que permitam a proximidade do cuidado apostólico e a evangelização eficaz do povo de Deus.
Brasília, situada no coração do Brasil, distingue-se como um centro irradiador de cultura, vida comunitária e progresso. Sua população, composta por fiéis vindos de diversas partes, reflete a universalidade da Igreja e sua vocação para ser uma casa onde todos encontram acolhida, esperança e a graça dos sacramentos. Contudo, as crescentes demandas espirituais e pastorais da região requerem uma presença eclesial mais sólida e organizada, capaz de conduzir os fiéis com zelo e caridade.
Assim, pela plenitude de nossa autoridade apostólica, DESMEMBRAMOS do território da Arquidiocese de São Paulo a região de Brasília e ERIGIMOS a Diocese de Brasília, que, dotada de personalidade jurídica própria, se estabelecerá como Igreja particular, servindo ao povo de Deus com dedicação e fidelidade ao Evangelho. Esta nova diocese nasce com a missão de ser um sinal visível da comunhão e da unidade da Igreja, incentivando o anúncio da Palavra, a vivência dos sacramentos e a promoção da caridade.
Para a edificação espiritual e administrativa desta diocese, designamos a Catedral de Nossa Senhora Aparecida de Brasília como sede episcopal, sendo o centro da vida litúrgica e pastoral da nova circunscrição eclesiástica. Determinamos, igualmente, o fortalecimento das paróquias, a formação de um clero dedicado e bem preparado, a promoção das vocações e a implantação de obras sociais e educacionais que levem alívio aos mais necessitados.
Para guiar e pastorear esta nova porção do rebanho de Cristo, nomeamos como seu primeiro Bispo Dom Marco Antônio Cardeal Martins, cuja piedade, prudência e zelo pastoral o tornam digno de tão grande missão. Que seu ministério seja fecundo e sempre orientado pelo Espírito Santo, conduzindo o povo de Brasília no caminho da santidade e do testemunho cristão.
Colocamos a Diocese de Brasília sob a especial proteção de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, confiando-lhe o crescimento e a santificação desta Igreja particular. Que sob seu manto maternal, os fiéis de Brasília encontrem refúgio e inspiração para uma vida de fé autêntica e operosa.
A todos os sacerdotes, religiosos e fiéis leigos dirigimos palavras de encorajamento, para que, unidos em oração e trabalho, façam desta diocese um campo fértil de evangelização e serviço. Que a luz de Cristo brilhe intensamente em Brasília, tornando-a um farol de esperança, unidade e renovação espiritual.
℣.: O Senhor esteja convosco.
℣.: Naquele tempo, Jesus e seus discípulos chegaram a Betsaida. Algumas pessoas trouxeram-lhe um cego e pediram a Jesus que tocasse nele. Jesus pegou o cego pela mão, levou-o para fora do povoado, cuspiu nos olhos dele, colocou as mãos sobre ele, e perguntou: “Estás vendo alguma coisa?” O homem levantou os olhos e disse: “Estou vendo os homens. Eles parecem árvores que andam”. Então Jesus colocou de novo as mãos sobre os olhos dele e ele passou a enxergar claramente. Ficou curado, e enxergava todas as coisas com nitidez. Jesus mandou o homem ir para casa, e lhe disse: “Não entres no povoado!”
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Pres.: Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
Pres.: Pela intercessão dos santos apóstolos São Pedro e São Paulo, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai ✠ e Filho ✠ e Espírito ✠ Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.